- Mas onde você estava? Faz 2h que estou te esperando. Carros faziam filas, homens mexendo comigo. Uma loucura! E eu aqui na calçada, morrendo de medo. Devia ter aceitado a carona de algum daqueles caras lindos que me paqueravam.
- Essa porcaria de carro deu problema. Tive que correr pro mecânico!
- Qual defeito?
- R$ 250,00!
- Perguntei qual defeito?
- R$ 250,00, já disse! Como vou sabe qual defeito? Se soubesse não iria ao mecânico porque seria mecânico!
- Você é demais! Traduz tudo no dinheiro! Porque não me ligou no celular?
- Bateria descarregou!
- Orelhão... ?
- Não vi nenhum por perto!
- Papo! Você nem se preocupou comigo! Mentiroooso!
(Vou contar pra vocês. Esse é um daqueles que fica no Boliche jogando com amigos e esquece da outra)
Andaram mais alguns metros na avenida. Ela apontou.
- Tá vendo aquele carro batido ali na frente? O cara, de tanto me olhar, acabou batendo na traseira do outro!
- Não tem nenhum carro batido ali!
- Então já foi guinchado!
- Mentirooosa!
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
NO GALINHEIRO
Aconteceu numa cidadezinha do interior de Minas Gerais.
A moça não queria se casar de jeito nenhum. Queria mais é aproveitar a vida, exercendo sua condição de mulher livre e resolvida sexualmente, mas um apaixonado cruzou o seu caminho e adeus liberdade. Tudo culpa da mãe também, que praticamente a empurrou para o altar.
No dia do casamento, na hora de ir para a igreja, ela estava mesmo arrependida de ter dito e sim e fugiu chorando, arrastando aquele vestidão branco. Foi se esconder no galinheiro.
Uma prima invejosa, doida com o rapaz, torcia pras coisas darem errado. E quando a viu entrando no galinheiro, sentiu uma comichão de alegria. Viu ali a sua chance de agarrar o bom partido.
Correu também para o galinheiro, mas com a intenção de certificar-se de que a noiva estava mesmo escondida.
Chegando lá, viu a outra no meio das galinhas chocas, sentada perto de um ninho e segurando dois ovos. A prima invejosa teve certeza de que “daquele mato não saía coelho”, o que lhe deu mais alegria. Fingindo preocupação, chamou a atenção da outra:
- Prima, ocê incontra um home bão que qué te dá nome. Qué casá cocê e ocê foge pro galinheiro, prima? Ocê num tem jeito! Qué mesmo é ficá nessa vidinha com essa cambada de home. Num é atoa que vei escondê no galinheiro. Tem tudo a ver. Ocê qué mesmo é vortá às origis.
A moça não queria se casar de jeito nenhum. Queria mais é aproveitar a vida, exercendo sua condição de mulher livre e resolvida sexualmente, mas um apaixonado cruzou o seu caminho e adeus liberdade. Tudo culpa da mãe também, que praticamente a empurrou para o altar.
No dia do casamento, na hora de ir para a igreja, ela estava mesmo arrependida de ter dito e sim e fugiu chorando, arrastando aquele vestidão branco. Foi se esconder no galinheiro.
Uma prima invejosa, doida com o rapaz, torcia pras coisas darem errado. E quando a viu entrando no galinheiro, sentiu uma comichão de alegria. Viu ali a sua chance de agarrar o bom partido.
Correu também para o galinheiro, mas com a intenção de certificar-se de que a noiva estava mesmo escondida.
Chegando lá, viu a outra no meio das galinhas chocas, sentada perto de um ninho e segurando dois ovos. A prima invejosa teve certeza de que “daquele mato não saía coelho”, o que lhe deu mais alegria. Fingindo preocupação, chamou a atenção da outra:
- Prima, ocê incontra um home bão que qué te dá nome. Qué casá cocê e ocê foge pro galinheiro, prima? Ocê num tem jeito! Qué mesmo é ficá nessa vidinha com essa cambada de home. Num é atoa que vei escondê no galinheiro. Tem tudo a ver. Ocê qué mesmo é vortá às origis.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
MOÇA DE BRANCO
Moça de uniforme branco, que passa pra lá e pra cá.
Sabia que o meu sofrimento, aqui no leito, você pode aliviar?
A minha dor no peito, transforma-se em alento, acredite,
Quando muito atarefada, te vejo passar.
Sabia que o meu sofrimento, aqui no leito, você pode aliviar?
A minha dor no peito, transforma-se em alento, acredite,
Quando muito atarefada, te vejo passar.
domingo, 23 de maio de 2010
DEVORANDO...
Azul celeste. Transparência.
27. graus. Nuvens estáticas.Topo de edifício.
Gritos.... Gavião não abandona presa.
27. graus. Nuvens estáticas.Topo de edifício.
Gritos.... Gavião não abandona presa.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
AFINAL, QUEM DEU O GOLPE?
Uma loja de relógios caríssimos e outros artigos importados num luxuoso shopping.
Um rapaz trajando uma jaqueta de couro marrom, cabelos bem cortados, sapatos de couro e óculos de aros finos, adentra o recinto.
Uma Caixa, educadíssima e solícita, recebe-o com um largo sorriso antes mesmo de ele chegar ao balcão.
¬- Boa tarde, senhor! Posso ajudar?
- Acho que sim! Eu ia pagar o boleto - pago por telefone - mas o código de barra não foi aceito. Vim saber como resolver...
- Deixe-me ver!
O rapaz abre uma pequena pasta que depositou sobre o balcão de vidro. Ao tirar um carnê, diz de supetão, mudando completamente o tom e fazendo menção de puxar algo de dentro da pasta:
- Rápido! Todo o dinheiro do caixa!!! Não tente acionar o alarme aí no chão! Antes mesmo de levantar o pé, São Pedro já estará abrindo as portas pra você. Rápido! – fala agitado.
A caixa encara-o, assustada, tremendo. Vai empalidecendo e escorregando para o chão. O rapaz entra em pânico quando a vê estirada e inerte.
- Gente... a Caixa... desmaiou...
Corre corre de funcionários para socorrê-la. E uma voz de mulher esclarece:
- Meu Deus! Só esta semana já é a segunda vez que ela desmaia. Essa menina está com algum problema de saúde, mas não quer ir ao médico. Que podemos fazer? Obrigado, senhor, por nos avisar!
- De nada! – responde o rapaz e sai apressadamente.
Já quase chegando na saída, sente algo gelado na sua nuca ao mesmo tempo em que a pasta é arrancada de sua mão. Em seguida uma voz grossa e autoritária ordena:
- Parado! Levante as mãos! Não tente nada, ouviu???
Ele se sente verdadeiramente ameaçado. Balança a cabeça em atitude afirmativa e obedece.
Nisso chegam, juntando-se ao Segurança, duas funcionárias, as quais, bastante sérias, se postam ao lado do rapaz. Uma delas é a Caixa que havia desmaiado.
O Segurança que deteve o rapaz manda-as revistá-lo. Assim elas o fazem. Nada encontram. Revistam a pasta também. Nenhuma arma.
O Segurança, que a tudo assistia, sorrindo e olhando com cumplicidade para as moças, recomenda:
- Levem o rapazinho lá pros fundos. Vocês sabem o que fazer, mas não deixem pistas. Depois eu chamo a polícia!
Um rapaz trajando uma jaqueta de couro marrom, cabelos bem cortados, sapatos de couro e óculos de aros finos, adentra o recinto.
Uma Caixa, educadíssima e solícita, recebe-o com um largo sorriso antes mesmo de ele chegar ao balcão.
¬- Boa tarde, senhor! Posso ajudar?
- Acho que sim! Eu ia pagar o boleto - pago por telefone - mas o código de barra não foi aceito. Vim saber como resolver...
- Deixe-me ver!
O rapaz abre uma pequena pasta que depositou sobre o balcão de vidro. Ao tirar um carnê, diz de supetão, mudando completamente o tom e fazendo menção de puxar algo de dentro da pasta:
- Rápido! Todo o dinheiro do caixa!!! Não tente acionar o alarme aí no chão! Antes mesmo de levantar o pé, São Pedro já estará abrindo as portas pra você. Rápido! – fala agitado.
A caixa encara-o, assustada, tremendo. Vai empalidecendo e escorregando para o chão. O rapaz entra em pânico quando a vê estirada e inerte.
- Gente... a Caixa... desmaiou...
Corre corre de funcionários para socorrê-la. E uma voz de mulher esclarece:
- Meu Deus! Só esta semana já é a segunda vez que ela desmaia. Essa menina está com algum problema de saúde, mas não quer ir ao médico. Que podemos fazer? Obrigado, senhor, por nos avisar!
- De nada! – responde o rapaz e sai apressadamente.
Já quase chegando na saída, sente algo gelado na sua nuca ao mesmo tempo em que a pasta é arrancada de sua mão. Em seguida uma voz grossa e autoritária ordena:
- Parado! Levante as mãos! Não tente nada, ouviu???
Ele se sente verdadeiramente ameaçado. Balança a cabeça em atitude afirmativa e obedece.
Nisso chegam, juntando-se ao Segurança, duas funcionárias, as quais, bastante sérias, se postam ao lado do rapaz. Uma delas é a Caixa que havia desmaiado.
O Segurança que deteve o rapaz manda-as revistá-lo. Assim elas o fazem. Nada encontram. Revistam a pasta também. Nenhuma arma.
O Segurança, que a tudo assistia, sorrindo e olhando com cumplicidade para as moças, recomenda:
- Levem o rapazinho lá pros fundos. Vocês sabem o que fazer, mas não deixem pistas. Depois eu chamo a polícia!
sábado, 15 de maio de 2010
PÂNICO
Lua denuncia vulto no quintal.
Apavorada, ela fecha a janela.
Sol mostra galinhas mortas no galinheiro.
Apavorada, ela fecha a janela.
Sol mostra galinhas mortas no galinheiro.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
A VIZINHANÇA NEM DESCONFIAVA
A vizinhança era testemunha do grande amor dos dois.
Beijinhos pra cá, beijinhos pra lá, mãos dadas.
Andavam abraçados na rua.
Relacionamento de casalzinho mesmo. Coisa apaixonante.
A vizinha não sabia que dentro de casa, mal se falavam.
A vizinha não era testemunha de que dormiam em quartos separados.
A vizinha não tinha olhos que ultrapassem quatro paredes.
Beijinhos pra cá, beijinhos pra lá, mãos dadas.
Andavam abraçados na rua.
Relacionamento de casalzinho mesmo. Coisa apaixonante.
A vizinha não sabia que dentro de casa, mal se falavam.
A vizinha não era testemunha de que dormiam em quartos separados.
A vizinha não tinha olhos que ultrapassem quatro paredes.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
TUA UNÇÃO
Deixa que eu me purifique no óleo da Tua unção.
Na Tua vereda, Senhor, quero me banhar!
E a luz do Teu caminho será trilha a me guiar.
Na Tua vereda, Senhor, quero me banhar!
E a luz do Teu caminho será trilha a me guiar.
terça-feira, 11 de maio de 2010
SEXTRIX
- Meu poetrix, fessor! Ele contou 6 versos. Disse pra aluna. - Poetrix tem só 3 versos. Se fosse pornográfico, você podia chamar de sextrix.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
CAINDO NA PRÓPRIA ARMADILHA
Perdido em meio a dívidas, rolos com mulheres, falcatruas e um monte de problemas financeiros sem vislumbrar uma solução a curto prazo, ele achou por bem inventar umas mentirinhas. Mas a cada dia uma nova, estava ficando difícil. Tinha que ter imaginação o suficiente para não cair em contradição e a mente já estava sobrecarregada com muitos problemas.
A primeira providência tomada para se livrar do incômodo ocorreu durante uma corrida pela orla do Guaíba, onde uma idéia que pareceu a solução para tudo chegou na hora certa: se livrar definitivamente do celular, ou pelo menos, se livrar daquele chip. Mais do que depressa, tirou a pecinha do aparelho e atirou-a nas águas calmas que roçavam a areia perto de seus pés.
Voltou aliviado para casa. Aquele barulhinho incômodo, perturbando o tempo todo, cada hora uma pessoa ligando, havia cessado completamente. Ele tinha intenção de ficar incomunicável por um bom tempo. Entretanto, o acaso conspirou contra. À noite, em casa, tranquilamente recostado no sofá, tomando um vinho, ouviu o telefone fixo tocar. Deu um pulo. Não dava aquele número pra ninguém exatamente pelas razões que eu disse aqui no início.
Sem pensar duas vezes, atendeu. Não reconheceu de imediato a voz da pessoa, mas era mulher e cobrava certos compromissos amorosos assumidos e relegados ao esquecimento.
Precipitadamente, o rapaz foi logo se justificando.
- Ando muito ocupado nos últimos dias. Reuniões, negócios, viagens. Agora mesmo estou em Santa Catarina. Não posso falar muito contigo. Tenho reunião daqui a pouco.
Ouviu-se uma gargalhada do outro lado da linha, o que fê-lo arregalar os olhos. Não entendeu aquilo. Não tinha dito nada de engraçado. A gargalhada continuou ruidosa, perturbadora. Então ele resolveu por fim àquele incômodo, dizendo rispidamente:
- Bah, pode me dizer por que tu ri tanto? Ainda não entendi!
E a guria:
- Vou lhe dar uma informação que acho que tu ainda não sabe. Existe telefone fixo. E estou ligando para um fixo. O teu!
- Quê?
- Tô ligando pra tua casa. Acorda! Descobri o teu número, endereço...
Ele teve vontade de sair correndo, mas se lembrou de que estava todo agasalhado, no 10. andar, com o aquecedor ligado, tomando vinho, fugindo de mulheres, credores e problemas.
Lá fora os termômetros registravam um frio de -3gr.
A primeira providência tomada para se livrar do incômodo ocorreu durante uma corrida pela orla do Guaíba, onde uma idéia que pareceu a solução para tudo chegou na hora certa: se livrar definitivamente do celular, ou pelo menos, se livrar daquele chip. Mais do que depressa, tirou a pecinha do aparelho e atirou-a nas águas calmas que roçavam a areia perto de seus pés.
Voltou aliviado para casa. Aquele barulhinho incômodo, perturbando o tempo todo, cada hora uma pessoa ligando, havia cessado completamente. Ele tinha intenção de ficar incomunicável por um bom tempo. Entretanto, o acaso conspirou contra. À noite, em casa, tranquilamente recostado no sofá, tomando um vinho, ouviu o telefone fixo tocar. Deu um pulo. Não dava aquele número pra ninguém exatamente pelas razões que eu disse aqui no início.
Sem pensar duas vezes, atendeu. Não reconheceu de imediato a voz da pessoa, mas era mulher e cobrava certos compromissos amorosos assumidos e relegados ao esquecimento.
Precipitadamente, o rapaz foi logo se justificando.
- Ando muito ocupado nos últimos dias. Reuniões, negócios, viagens. Agora mesmo estou em Santa Catarina. Não posso falar muito contigo. Tenho reunião daqui a pouco.
Ouviu-se uma gargalhada do outro lado da linha, o que fê-lo arregalar os olhos. Não entendeu aquilo. Não tinha dito nada de engraçado. A gargalhada continuou ruidosa, perturbadora. Então ele resolveu por fim àquele incômodo, dizendo rispidamente:
- Bah, pode me dizer por que tu ri tanto? Ainda não entendi!
E a guria:
- Vou lhe dar uma informação que acho que tu ainda não sabe. Existe telefone fixo. E estou ligando para um fixo. O teu!
- Quê?
- Tô ligando pra tua casa. Acorda! Descobri o teu número, endereço...
Ele teve vontade de sair correndo, mas se lembrou de que estava todo agasalhado, no 10. andar, com o aquecedor ligado, tomando vinho, fugindo de mulheres, credores e problemas.
Lá fora os termômetros registravam um frio de -3gr.
domingo, 9 de maio de 2010
CARINHO DE MÃE
Olhos embevecidos para o primogênito.
De que também vem à luz, o segundo dá sinais.
No ninho, a mãe, amorosamente, aquece os dois.
De que também vem à luz, o segundo dá sinais.
No ninho, a mãe, amorosamente, aquece os dois.
sábado, 8 de maio de 2010
MEU TESOURO
Enquanto o sol brilhava,
coroando o horizonte,
invadiram a minha vida.
E tudo roubaram de mim:
Dinheiro, objetos, cartões...
Todos os bens materiais.
Não fugiram
como ladrões na calada da noite.
Quando saíram,
o sol ainda se revelava,
agora já acobreando o horizonte.
Roubaram de mim, tudo,
mas deixaram o amor.
Que está bem guardado
no coração.
Não me roubaram a índole.
(A eles não interessava)
Tampouco roubaram o meu caráter.
(Não valeria nada...)
Tampouco roubaram a minha alma.
Eu a guardei como a um tesouro....
Guardei-a cuidadosamente:
Antes, eu a entreguei a Deus.
coroando o horizonte,
invadiram a minha vida.
E tudo roubaram de mim:
Dinheiro, objetos, cartões...
Todos os bens materiais.
Não fugiram
como ladrões na calada da noite.
Quando saíram,
o sol ainda se revelava,
agora já acobreando o horizonte.
Roubaram de mim, tudo,
mas deixaram o amor.
Que está bem guardado
no coração.
Não me roubaram a índole.
(A eles não interessava)
Tampouco roubaram o meu caráter.
(Não valeria nada...)
Tampouco roubaram a minha alma.
Eu a guardei como a um tesouro....
Guardei-a cuidadosamente:
Antes, eu a entreguei a Deus.
MÃE É MÃE
Mãe é mãe, diz o ditado. Quem vai questionar?
A beleza, as habilidades, enfim, coisas boas dos filhos,
Vê por toda parte, vê em todo lugar.
Defeitos? Sabe justificar. Defende-os! Põe nos trilhos!
A beleza, as habilidades, enfim, coisas boas dos filhos,
Vê por toda parte, vê em todo lugar.
Defeitos? Sabe justificar. Defende-os! Põe nos trilhos!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
ROSAS E VIOLINO
Sons de violino adornam a noite.
Perfume de rosas passeia pelo jardim.
Ele sussurra: “Precisa treinar mais, mãe...”
Perfume de rosas passeia pelo jardim.
Ele sussurra: “Precisa treinar mais, mãe...”
QUEIMADAS
Fumaça densa, compacta. Visão anuviada.
Freio de carro comprimido.
“Aqui é da Polícia Rodoviária: Houve um... “
Freio de carro comprimido.
“Aqui é da Polícia Rodoviária: Houve um... “
segunda-feira, 3 de maio de 2010
EMPREGO
Andei o dia inteiro procurando emprego.
A situação tá mesmo feia, não é boato.
Minhas pernas pediam arrego.
E só consegui gastar a sola do sapato.
A situação tá mesmo feia, não é boato.
Minhas pernas pediam arrego.
E só consegui gastar a sola do sapato.
domingo, 2 de maio de 2010
O VELHO HOMEM
- Jura dizer a verdade, somente a verdade?
(Esse Juiz tá querendo me complicar. Com vinte e dois anos de idade, ele quer que eu mude de vida assim, radicalmente, num segundo? Depois dizem que no Brasil não existe justiça. O homem tá me forçando)
- Sim, eu Juro!
(Pronto! Agora me sinto melhor. Fiz o que sempre fiz)
(Esse Juiz tá querendo me complicar. Com vinte e dois anos de idade, ele quer que eu mude de vida assim, radicalmente, num segundo? Depois dizem que no Brasil não existe justiça. O homem tá me forçando)
- Sim, eu Juro!
(Pronto! Agora me sinto melhor. Fiz o que sempre fiz)
sábado, 1 de maio de 2010
QUERENDO COMER...
Avião cruza o céu, estrondosamente.
Pombos fogem assustados.
Gavião rondando a área.
Pombos fogem assustados.
Gavião rondando a área.
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